Estava cansado. Mas com uma sensação gostosa de cansaço. Uma felicidade contida que se perdia entre as poucas pessoas que por mim passavam na rua. A noite estava quente, a falta de luzes nos prédios já denunciava que muitos dormiam e eu ainda caminhava. Cansado. Passos largos e precisos, pesados, querendo apenar seguir. E na mente, um pensamento constante, uma cobrança de não sei o quê, mas ela existia. Existia e existe. Sei o que é, mas...é uma cobrança de não sei o quê, entende?
Queria um sinal.**
Ainda perdido nos pensamentos, sinto a presença de um corpo. Um jovem, loiro, olhos pequenos, roupas sujas, barba. Ele queria uma moeda que fosse. Não tinha. Ele então insistiu e disse que era apenas pra um cigarro.. Também insisti. Ele foi caminhando comigo e pediu que eu falasse o nome de alguma forma, um desenho, objeto. Estrela. Ele, que tinha também uma mochila nas costas e um arame entre as mãos, tirou um alicate do bolso e começou a fazer uma estrela com o arame. De forma estilizada. Pequena. Simples. Continuamos andando, agora sem muita conversa. Ele estava concentrado. Cortou o arame e me mostrou a pequenina estrela. Estendeu a mão e me deu a estrela. Disse que eu poderia usar como porta-incenso se quisesse. Aceitei a estrelinha. Mudamos de direção entre as ruas. Agradeci e disse thau. Ele retribuiu e seguiu o seu caminho, por outros caminhos...
Queria um sinal.**
Ainda perdido nos pensamentos, sinto a presença de um corpo. Um jovem, loiro, olhos pequenos, roupas sujas, barba. Ele queria uma moeda que fosse. Não tinha. Ele então insistiu e disse que era apenas pra um cigarro.. Também insisti. Ele foi caminhando comigo e pediu que eu falasse o nome de alguma forma, um desenho, objeto. Estrela. Ele, que tinha também uma mochila nas costas e um arame entre as mãos, tirou um alicate do bolso e começou a fazer uma estrela com o arame. De forma estilizada. Pequena. Simples. Continuamos andando, agora sem muita conversa. Ele estava concentrado. Cortou o arame e me mostrou a pequenina estrela. Estendeu a mão e me deu a estrela. Disse que eu poderia usar como porta-incenso se quisesse. Aceitei a estrelinha. Mudamos de direção entre as ruas. Agradeci e disse thau. Ele retribuiu e seguiu o seu caminho, por outros caminhos...
5 comentários:
5/10/09 00:11
Puxa, gentil da parte dele. Eu morreria de medo pensando em assalto... depois, de vergonha porque geralmente ando sem dinheiro...
6/10/09 09:31
hehehe... obrigado por visitar meu Cantinho!
Minha blogosfera não é tão grande, vá... rs
(mas os que estão andando, agora, são o cantinho e o Esquadrão Culto Culture Rangers - que está preparando novidades, aliás!^^)
MAMMA MIA! chegará ao Brasil? Como?? Quando??? ONDE???? Como faço pra entrar no elenco? (OK, forcei... rs)
Abraço!
7/10/09 14:10
Que lindo da parte dele... adorei...
Matando as saudades Renatianas :)
8/10/09 09:27
Caso do acaso......nada melhor!
Ab ;-)
10/10/09 14:24
Legal da parte dele, que pena que nem são todos que fazem isto...
Abraços
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